"A TECNOLOGIA A FAVOR DA APRENDIZAGEM" EDUCANDO PARA A VIDA, FORMANDO CIDADÃOS!!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Orkut/ My space / Ning/ Classroom 2.0
Minha tarefa era analisar algumas ferramentas entre os chamados “sites de relacionamentos”, dos quais o mais conhecido é o Orkut. Andei também pelo My space (www.myspace.com), Ning (www.ning.com)e pelo Classroom 2.0 (www.classroom20.com).Entre os pesquisados, o Ning e o Classroom 2.0 estão em inglês, os outros dois têm instruções em português. Mas todos os ambientes são muito “amigáveis”, de fácil utilização e navegação.
Todas funcionam basicamente da mesma forma: após criar o seu login e senha, você deve criar um perfil. A partir desse ponto, você pode se filiar a uma comunidade ou criar alguma. Quanto mais pessoas participarem e compartilharem informações, mais rico o ambiente será. É possível compartilhar informações sobre os mais variados assuntos, bem como fotos e vídeos. Porém um ponto a considerar é a relevância e a qualidade das colaborações. Um exemplo interessante dentro do Ning é a comunidade Café história, destinada a historiadores ou interessados em História.
No que se refere ao uso dessas ferramentas no ensino-aprendizagem, todas poderiam ser aproveitadas, obviamente exigindo a mediação do professor. Em um projeto, por exemplo, o professor poderia colocar ali os materiais que os alunos deveriam ler e solicitar que postassem comentários. Ou fazer uma enquete a respeito de algum assunto, da leitura de um livro. Especificamente no ensino/aprendizagem de língua estrangeira, essas ferramentas proporcionam uma uma excelente possibilidade de desenvolver a habilidade da leitura/escrita. Mas com trabalhos desse tipo, há que se levar em conta questão da correção do que os alunos produzem.
USO DO ORKUT COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
terça-feira, 7 de abril de 2009
Profeta Gentileza
Com mais nove irmãos, José Datrino teve uma infância de muito trabalho, onde lidava diretamente com a terra e com os animais. Para ajudar a família, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades. O campo ensinou a José Datrino a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, como profeta Gentileza, se dizia “amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento”. Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por volta dos doze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, onde acreditava que um dia, depois de constituir família, filhos e bens, deixaria tudo em prol de sua missão. Este comportamento causou preocupação em seus pais, que chegaram a suspeitar que o filho sofria de algum tipo de loucura, chegando a buscar ajuda em curandeiros espíritas.
No Rio de Janeiro
Aos vinte anos foi para o estado do Rio de Janeiro, enquanto sua família mudava-se para Mirandópolis-SP. No Rio de Janeiro, casou com Emi Câmara com quem teve cinco filhos. Começou sua vida de empresário com um pequeno empreendimento na área de transportes, onde fazia fretes. Aos poucos, o negócio foi crescendo até se tornar uma transportadora de cargas sediada no centro da cidade.
Surge o Profeta Gentileza
No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, houve um grande incêndio no circo "Gran Circus Norte-Americano", o que foi considerado uma das maiores tragédias circenses do mundo. Neste incêndio morreram mais de 500 pessoas, a maioria, crianças. Na antevéspera do natal, seis dias após o acontecimento, José acordou alegando ter ouvido "vozes astrais", segundo suas próprias palavras, que o mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual. O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio. Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo em Niterói, local que um dia foi palco de tantas alegrias, mas também de muita tristeza. Aquela foi sua morada por quatro anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras Agradecido e Gentileza. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar "José Agradecido", ou simplesmente “Profeta Gentileza”.
Após deixar o local que foi denominado “Paraíso Gentileza”, o profeta Gentileza começou a sua jornada como personagem andarilho. A partir de 1970 percorreu toda a cidade. Era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, em trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: - "Sou maluco para te amar e louco para te salvar".
Os murais
A partir de 1980, escolheu 56 pilastras do Viaduto do Caju que vai do Cemitério do Caju até a Rodoviária Novo Rio, numa extensão de aproximadamente 1,5km. Ele encheu as pilastras do viaduto com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização. Durante a Eco-92, o Profeta Gentileza colocava-se estrategicamente no lugar por onde passavam os representantes dos povos e incitava-os a viverem a Gentileza e a aplicarem Gentileza em toda a Terra.
Citação: “Gentileza Gera Gentileza”.
Após sua morte
Em 29 de maio de 1996, aos 79 anos, faleceu na cidade de seus familiares, onde se encontra enterrado, no "Cemitério Saudades".
Com o decorrer dos anos, os murais foram danificados por pichadores, sofreram vandalismo, e mais tarde cobertos com tinta de cor cinza. O apagamento das inscrições foi criticado e posteriormente com ajuda da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, foi organizado o projeto Rio com Gentileza, com o objetivo restaurar os murais das pilastras. Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o patrimônio urbano carioca foi preservado.
No final do ano 2000 foi publicado pela EdUFF (Editora da Universidade Federal Fluminense) o livro Brasil: Tempo de Gentileza, de autoria do professor Leonardo Guelman. A obra introduz o leitor no "universo" do profeta Gentileza através de sua trajetória, da estilização de seus objetos, de sua caligrafia singular e de todos os 56 painéis criados por ele, além de trazer fatos relacionados ao projeto Rio com Gentileza e descrever as etapas do processo de restauração dos escritos. O livro é ricamente ilustrado com inúmeras fotografias, principalmente do profeta e de seus penduricalhos e painéis. Além de fotos do próprio profeta Gentileza trabalhando junto a algumas pilastras, existem imagens dos escritos antes, durante e após o processo de restauração.
- Para saber mais, existe um curta metragem feito por Dado Amaral chamado - Gentileza - e está disponível no site http://www.portacurtas.com.br/
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Filosofia_Trabalhando a música em sala de aula
Este é o Profeta Gentileza, seu lema era: "Gentileza gera gentileza"Foi um homem que abandou a família e o trabalho para cumprir o que achava ser sua missão: Pregar o amor e a gentileza entre os homens.Como autêntica fênix que renasce das cinzas, Gentileza começou seus dias como um profeta urbano depois de um grande incêndio em um circo onde morreram 500 pessoas. O valor fundamental deste homem que ressurge é a gentileza. É ela que irá calçar nossas relações...
O profeta tocou o coração de muitas pessoas, foi feito um filme, foi escrito livros e Marisa Monte fez uma música sobre ele.
Gentileza
Marisa Monte
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza
Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta
Claro que sim... um bom dia, obrigado, por favor, não há de quê... ou sem palavras, só gestos... um acenar de mãos, um sorriso...
Nada disso é impossível, mas nós, sempre correndo, sempre apressados, não sei ao certo para chegarmos onde... afinal o dia continua a ter as mesmas 24 horas de sempre, e a cada dia fazemos menos coisas por nós e mais mecanizados que nunca parece que perdemos o sorriso espontâneo...
Tomara que não.
A tarefa de hoje é pesquisar na Internet sobre o Profeta Gentileza, contar como foi a vida dele, o que ele pregava em seus escritos, encontrar imagens dele e das suas pinturas e também um texto sobre o que você pensa sobre as palavras do profeta.
http://meacharam.blogspot.com/2006_10_01_archive.html
Gentileza distribuiu palavras de gentileza, amor, beleza e bondade pela cidade. Marisa Monte, ao compor e cantar Gentileza, amplia a voz do poeta que espalhou poesia pelas ruas do Rio de Janeiro, inscrevendo seus versos em paredes e pilastras, feito um profeta.
O que pode nos dizer esta música? O que diz a cada um de nós? Qual o significado de apresentá-la aqui? Tem sentido?
Dividir a Turma 1001 e 1002 em dupla para que escrevam o que cada verso significa de acordo com o Gentileza:
Apagaram tudo pintaram tudo de cinza... Onde foi isso?
Só ficou no muro tristeza e tinta fresca...
É mais inteligente o livro ou a sabedoria?
É mais significativo o conteúdo ou a imaginação que envolve o processo de conhecimento? “A imaginação é mais importante que o conhecimento, pois o conhecimento é limitado, enquanto a imaginação pode abranger tudo o que existe no mundo, incentiva o progresso, é fonte de evolução e, no sentido estrito, é fator real de investigação científica.”(Einstein apud Garcia, 2000:12).
O mundo é uma escola a vida é o circo... Educação, vida, circo, espetáculo:
o que apresentaremos? O que vamos encenar, que papéis vamos interpretar?
Amor palavra que liberta já dizia o profeta...
Palavras de amor! Amor, palavra que liberta... Há muita força nas palavras, é verdade, pois “Não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc.”, nos diz Bakhtin (1992). E continua: “(...) a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial”. Não existem palavras vazias!